D. Dinis
Filho de D. Afonso III e de D. Beatriz de Castela, D. Dinis foi o sexto monarca português. Nasceu em Lisboa, a 9 de Outubro de 1261, e iniciou em 1279 um longo reinado de quase 46 anos, vindo a falecer em Santarém, a 7 de Janeiro de 1325.
Os primeiros anos do reinado ficaram marcados pela vontade do jovem monarca em se afirmar, quer no plano externo, onde se destaca a aliança com o reino de Aragão, selada em 1281 com o casamento de D. Dinis com D. Isabel de Aragão, a Rainha Santa, quer no plano interno, recusando a interferência da sua mãe na governação, reprimindo as exaltações e desmandos do seu irmão D. Afonso, e dando os primeiros passos na orientação política que norteou todo o seu reinado: a afirmação do poder régio.
Na verdade, a maior parte dos seus actos governativos foi dirigida para reforçar o poder do rei face aos poderes privados, pela reorganização do exército e da marinha de guerra, pela libertação das ordens militares de tutelas exteriores ao reino, pela adopção da língua portuguesa nos documentos oficiais e pela fundação da universidade.
Vencedor em Alcañices, onde se definiu a fronteira política mais antiga e estável da Europa, e prestigiado internacionalmente, os últimos anos de reinado ficaram ensombrados pela guerra civil que opôs o monarca ao seu filho e herdeiro, mas parece que as cedências então obtidas pelo futuro D. Afonso IV não chegaram para empalidecer o impacto das medidas políticas levadas a cabo por D. Dinis, um dos monarcas que mais influenciou toda a história de Portugal.
Os primeiros anos do reinado ficaram marcados pela vontade do jovem monarca em se afirmar, quer no plano externo, onde se destaca a aliança com o reino de Aragão, selada em 1281 com o casamento de D. Dinis com D. Isabel de Aragão, a Rainha Santa, quer no plano interno, recusando a interferência da sua mãe na governação, reprimindo as exaltações e desmandos do seu irmão D. Afonso, e dando os primeiros passos na orientação política que norteou todo o seu reinado: a afirmação do poder régio.
Na verdade, a maior parte dos seus actos governativos foi dirigida para reforçar o poder do rei face aos poderes privados, pela reorganização do exército e da marinha de guerra, pela libertação das ordens militares de tutelas exteriores ao reino, pela adopção da língua portuguesa nos documentos oficiais e pela fundação da universidade.
Vencedor em Alcañices, onde se definiu a fronteira política mais antiga e estável da Europa, e prestigiado internacionalmente, os últimos anos de reinado ficaram ensombrados pela guerra civil que opôs o monarca ao seu filho e herdeiro, mas parece que as cedências então obtidas pelo futuro D. Afonso IV não chegaram para empalidecer o impacto das medidas políticas levadas a cabo por D. Dinis, um dos monarcas que mais influenciou toda a história de Portugal.
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