Diálogo de Gerações

Diálogo de Gerações

avaliação dos leitores (1 comentários)
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ISBN: 9789896441517
Edição/reimpressão: 05-2011
Editor: Temas e Debates
Código: 000281000245
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SINOPSE

Em 2002 o mais velho dos autores lançou em Bruxelas, na Livraria Orpheu, o livro Português e Europeu e pediu ao mais novo que fosse o seu apresentador. O picante da situação resulta não só da diferença de idades que os separa — quase meio século! — mas também das díspares experiências existenciais vividas e de formações culturais distintas, embora com traços comuns. Com efeito, o mais velho é predominantemente francófono, como acontecia na sua geração; e o mais novo anglófono, como em geral sucede nas gerações mais novas. No entanto, ambos são socialistas, não têm medo da palavra e acreditam no socialismo democrático como um contributo insubstituível. Os autores acreditam que este livro pode representar um contributo útil, ainda que modesto, para a reflexão política e para a dignificação da política.
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COMENTÁRIOS DOS LEITORES

Uma agradável conversa
Rita Amado | 2025-01-04
Apesar de naturalmente datado, como qualquer conversa tida sobre a actualidade, Diálogos de Gerações traz-nos o pensamento político de Mário Soares, sobejamente conhecido, e de Sérgio Sousa Pinto, consistente, pensado e defendido. A relação de amizade e respeito mútuo torna esta conversa agradável de acompanhar por não existirem atropelos e divergências de maior, mas sim duas posições próximas, complementares.

DETALHES DO PRODUTO

Diálogo de Gerações
ISBN: 9789896441517
Edição/reimpressão: 05-2011
Editor: Temas e Debates
Código: 000281000245
Idioma: Português
Dimensões: 153 x 238 x 15 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 226
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros > Livros em Português > Política > Política em Geral

sobre os autores

Sérgio Paulo Mendes de Sousa Pinto nasceu em Lisboa em 1972. Tem dois filhos, o Afonso e o Gustavo. Frequentou o Jardim Infantil Pestalozzi, a Escola Preparatória Nuno Gonçalves e o Liceu Gil Vicente, além da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Mais tarde, estudou no Institut Saint-Luc e a École Nationale Supérieure des Arts Visuels (ENSAV), em Bruxelas. Foi Secretário-Geral da Juventude Socialista e membro do Conselho Nacional do Partido Socialista.
Foi Deputado ao Parlamento Europeu e, neste âmbito, foi chefe da delegação do Parlamento Europeu para as Relações com o Mercosul. Atualmente, preside à Assembleia Municipal de Sintra e lidera, desde 2014, a Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas da Assembleia da República.
Foi coautor, com Mário Soares, do livro Diálogo de Gerações, e mais recentemente, publicou o livro de crónicas República à Deriva. Tem participado em diversos programas radiofónicos e televisivos, sendo presentemente comentador residente da CNN. A leitura e o desenho ocupam-lhe os tempos livres, de par com a jardinage, na sua casa de Fontanelas.
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Político e ex-presidente da República, Mário Alberto Nobre Lopes Soares nasceu em 1924 e faleceu em 2017. Oriundo de uma família com tradições políticas republicanas liberais, participou ativamente, desde a juventude, em atividades políticas contra o Estado Novo, o que lhe acarretou a passagem pelas prisões da polícia política e o exílio, primeiro em S. Tomé e depois em França, onde o 25 de abril de 1974 o encontraria. Advogado, defendeu em tribunais plenários numerosos opositores do regime, tendo-se destacado como representante da família Delgado nas investigações sobre as circunstâncias e responsabilidades da morte do "General sem Medo". Oposicionista declarado, apresentou-se como candidato em atos eleitorais consentidos pelo regime, nunca sendo, obviamente, eleito.
Dirigente da Acção Socialista Portuguesa, é um dos fundadores do Partido Socialista (1973), de que será o primeiro secretário-geral. Após o levantamento dos capitães em 1974, regressa prontamente a Portugal, ocupando a pasta dos Negócios Estrangeiros, passando a ser responsável pelo estabelecimento de relações diplomáticas com diversos países do mundo e pelas negociações que levariam à independência das colónias portuguesas.
No plano da política interna, destaca-se principalmente pela oposição à influência política e social de comunistas e partidos de extrema-esquerda, combatendo, não só o peso daqueles dentro das instituições militares e no aparelho de Estado, mas também a proposta de unicidade sindical.
Será primeiro-ministro de três governos constitucionais, assumindo o poder sempre em situações de grande gravidade (instabilidade resultante do PREC, crise financeira, etc.), governando ora com o apoio exclusivo do seu partido ora em coligação, consoante a relação de forças estabelecida no Parlamento. Será o segundo presidente da República eleito democraticamente após o restabelecimento da democracia, cumprindo dois mandatos sucessivos entre 1986 e 1996, durante os quais se empenhou repetidamente, quer na dinamização das relações externas, quer na auscultação das aspirações e reclamações populares, através de "presidências abertas" que o levaram a percorrer praticamente todo o território nacional. Quando saiu de Belém não regressou às fileiras do partido em cuja fundação teve significativo papel. No seu discurso de despedida ao povo português, deixou claramente expresso o desejo de se afastar definitivamente da política ("política nunca mais") e de se dedicar a outras atividades, particularmente à escrita. Em 1998 recebeu um convite da ONU, para chefiar uma missão de informação à Argélia, reunindo várias personalidades escolhidas por Kofi Annan. O objetivo desta missão foi observar a situação vivida neste país através do contacto com organizações políticas, representantes de jornais e visitas a vários locais.
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