Filhos da América

ISBN: 9789896444297
Edição/reimpressão: 04-2017
Editor: Temas e Debates
Código: 000281000556
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SINOPSE

«Em Filhos da América, Nélida Piñon escreve sobre Machado de Assis e José de Alencar, escritores que considera dois dos principais intérpretes do Brasil na literatura; perfila a atriz Marília Pêra, exalta a escrita de Rachel de Queiroz, saúda a chegada de Antônio Torres à Academia Brasileira de Letras e, entre outros temas, homenageia a amiga Carmen Balcells, que morreu em 2015 e foi agente literária dos maiores escritores da América Latina. Neste que também é um livro sobre memória, Nélida rende tributos à literatura ibero-americana, passeia pela Galiza da sua infância e a que restou na vida dos parentes que com ela vieram para o Brasil, recorda os caminhos que a levaram a escrever livros como A República dos Sonhos, sobre imigração, e Vozes do Deserto, sobre as narrativas árabes, que tem Scherezade como protagonista.

Grande contadora de histórias e exímia ouvinte, a autora circula por todos os ambientes, desde as esquinas de seu bairro até os salões mais nobres, recolhendo, da vida e da relação com as pessoas, memórias que transbordam em seguida para a sua escrita. Este livro é, portanto, um registo das suas experiências, da cultura e das pessoas.»
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CRÍTICAS DE IMPRENSA

«O testamento literário de uma das mais premiadas autoras da língua portuguesa.»
Jornal O Globo

DETALHES DO PRODUTO

Filhos da América
ISBN: 9789896444297
Edição/reimpressão: 04-2017
Editor: Temas e Debates
Código: 000281000556
Idioma: Português
Dimensões: 153 x 239 x 22 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 360
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros > Livros em Português > Literatura > Memórias e Testemunhos
Nascida no Rio de Janeiro em 1937, numa família originária da Galiza, formou-se em Jornalismo em 1956 na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Professora catedrática da Universidade de Miami desde 1990 e doutor honoris causa das universidades de Santiago de Compostela, Rutgers e Montreal, entre outras, foi a primeira mulher a presidir à Academia Brasileira de Letras em 1996. Em 2004 tornou-se membro da Academia das Ciências de Lisboa. A sua extensa produção literária, traduzida em diversas línguas, foi distinguida com numerosos galardões, entre os quais o Prémio Walmap (1969); o Prémio Mário de Andrade (1972); o Prémio Internacional Juan Rulfo de Literatura Latino-Americana e do Caribe (1995); o Prémio da Associação Paulista dos Críticos de Arte e o Prémio Ficção Pen Clube (ambos em 1985); o Prémio Iberoamericano de Narrativa Jorge Isaacs (2001); o Prémio Rosalía de Castro (2002); o Prémio Internacional Menéndez Pelayo (2003); o Prémio Jabuti para o melhor romance (2005) por Vozes do Deserto; e o Prémio Literário Casa de las Americas (2010) por Aprendiz de Homero. Em 2005 recebeu o importante Prémio Príncipe de Astúrias das Letras pelo conjunto da sua obra, o primeiro escritor de língua portuguesa a consegui-lo. Em 2015, recebeu o Prémio El Ojo Crítico Iberoamericano, concedido pela Rádio Nacional de Espanha. Nélida Piñon faleceu em Lisboa em 2022.
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