Um Político Assume-se

Um Político Assume-se

Ensaio Autobiográfico, Político e Ideológico

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A política como paixão e destino, num testemunho único.
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SINOPSE

Uma vida de militância desinteressada, com uma linha de orientação coerente, embora com ajustes, ruturas e adaptações às realidades mutáveis da Europa e do Mundo.
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CRÍTICAS DE IMPRENSA

«Vivi e acompanhei intensamente quase todo o contraditório e complexo século XX e este começo incerto e tão problemático do atual. É uma reflexão sobre esse longo e conturbado caminho, com altos e baixos, acertos e desacertos, vitórias e derrotas, ao serviço do Povo Português, a que me honro pertencer, que vos ofereço neste livro: uma espécie de autobiografia política e ideológica, orientada por valores humanistas e princípios éticos e políticos, que nunca abandonei.»
Do Prefácio

COMENTÁRIOS DOS LEITORES

Conhecer a História pelo próprio
Bernardo | 2024-07-29
O livro é um relato de Mario Soares sobre a sua vida e reflexão acerca de vários acontecimentos. Bastante interessante para quem gosta de política e pretende conhecer, na voz do próprio, o percurso de um dos incontornáveis políticos portugueses do século XX e XXI.

DETALHES DO PRODUTO

Um Político Assume-se
ISBN: 9789896441463
Edição/reimpressão: 11-2011
Editor: Temas e Debates
Código: 000281000290
Idioma: Português
Dimensões: 151 x 237 x 34 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 450
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros > Livros em Português > Literatura > Biografias
Político e ex-presidente da República, Mário Alberto Nobre Lopes Soares nasceu em 1924 e faleceu em 2017. Oriundo de uma família com tradições políticas republicanas liberais, participou ativamente, desde a juventude, em atividades políticas contra o Estado Novo, o que lhe acarretou a passagem pelas prisões da polícia política e o exílio, primeiro em S. Tomé e depois em França, onde o 25 de abril de 1974 o encontraria. Advogado, defendeu em tribunais plenários numerosos opositores do regime, tendo-se destacado como representante da família Delgado nas investigações sobre as circunstâncias e responsabilidades da morte do "General sem Medo". Oposicionista declarado, apresentou-se como candidato em atos eleitorais consentidos pelo regime, nunca sendo, obviamente, eleito.
Dirigente da Acção Socialista Portuguesa, é um dos fundadores do Partido Socialista (1973), de que será o primeiro secretário-geral. Após o levantamento dos capitães em 1974, regressa prontamente a Portugal, ocupando a pasta dos Negócios Estrangeiros, passando a ser responsável pelo estabelecimento de relações diplomáticas com diversos países do mundo e pelas negociações que levariam à independência das colónias portuguesas.
No plano da política interna, destaca-se principalmente pela oposição à influência política e social de comunistas e partidos de extrema-esquerda, combatendo, não só o peso daqueles dentro das instituições militares e no aparelho de Estado, mas também a proposta de unicidade sindical.
Será primeiro-ministro de três governos constitucionais, assumindo o poder sempre em situações de grande gravidade (instabilidade resultante do PREC, crise financeira, etc.), governando ora com o apoio exclusivo do seu partido ora em coligação, consoante a relação de forças estabelecida no Parlamento. Será o segundo presidente da República eleito democraticamente após o restabelecimento da democracia, cumprindo dois mandatos sucessivos entre 1986 e 1996, durante os quais se empenhou repetidamente, quer na dinamização das relações externas, quer na auscultação das aspirações e reclamações populares, através de "presidências abertas" que o levaram a percorrer praticamente todo o território nacional. Quando saiu de Belém não regressou às fileiras do partido em cuja fundação teve significativo papel. No seu discurso de despedida ao povo português, deixou claramente expresso o desejo de se afastar definitivamente da política ("política nunca mais") e de se dedicar a outras atividades, particularmente à escrita. Em 1998 recebeu um convite da ONU, para chefiar uma missão de informação à Argélia, reunindo várias personalidades escolhidas por Kofi Annan. O objetivo desta missão foi observar a situação vivida neste país através do contacto com organizações políticas, representantes de jornais e visitas a vários locais.
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