De um dos mais famosos neurocientistas mundiais, António Damásio, chega um novo, sucinto e luminoso livro dedicado à investigação do fenómeno da consciência e à sua relação com a vida. Sentir & Saber – A Caminho da Consciência é um guia indispensável para a compreensão da consciência, a capacidade humana fundamental para informar – e transformar – a experiência do mundo à nossa volta e a perceção e o lugar que nele ocupamos. Um livro brilhante que é, certamente, um presente que o autor oferece aos seus numerosos leitores. Nas livrarias a 20 de novembro.
Nas últimas décadas, inúmeros filósofos e cientistas têm debatido a consciência humana como se esta fosse uma questão impossível de investigar e até mesmo um mistério insolúvel. No entanto, António Damásio acredita que as mais recentes descobertas da Neurobiologia, da Psicologia e da Inteligência Artificial nos podem ajudar a resolver o problema. Ao longo das páginas, o conceituado neurologista apresenta a sua própria e original investigação em torno da biologia da mente, criando um verdadeiro Manifesto sobre o Problema da Consciência.
Somos criaturas pensantes que também sentem ou criaturas dotadas de sentimento que também conseguem pensar? Como é que conseguimos sentir prazer e dor, bem-estar e doença, felicidade e tristeza? Como é que o nosso cérebro nos fornece experiências mentais que associamos inequivocamente a nós? Estas são algumas das questões às quais António Damásio procura responder, com a ajuda da ciência e da reflexão filosófica.
«O que me motiva não são as correlações químicas e neurais de cada sentimento específico, uma questão importante que a neurobiologia tem vindo a abordar com algum êxito. O meu objetivo é diferente. Pretendo compreender a disposição biológica que nos permite experienciar, na mente, um processo que decorre claramente no reino físico do corpo. Essa pirueta curiosa ¿ do corpo físico para a experiência mental ¿ é tradicionalmente atribuída ao trabalho do cérebro, nomeadamente a atividade dos dispositivos físicos e químicos a que chamamos neurónios. Embora seja clara a necessidade de um sistema nervoso para que se realize tão notável transição, não há qualquer prova de que ele o faça sozinho. O leitor vai descobrir uma resposta desconcertante.»